Com o sucesso da novela “Fina Estampa”, um assunto muito importante para as mulheres veio à tona: a maternidade e as técnicas que viabilizam que mulheres mais velhas também possam viver a experiência de serem mães.
O modelo de família mudou muito nos últimos anos. O papel da mulher vem sofrendo mutações e hoje em dia muitas já adotaram o perfil de mulher de negócios. Cada uma em uma área, não importa qual. A questão é que o tempo que elas tinham disponível para o marido e para os afazeres do lar, assim como para a maternidade, foi dividido. Atualmente, a mulher é multitarefa e acaba adiando o dia de tornar-se mãe.
Desta maneira, congelar os óvulos acaba sendo uma boa opção para essas mulheres, visto que a partir dos 30 anos a fertilidade começa a diminuir.
O Dr. Rogério Leão, membro do corpo clínico do Centro de Reprodução Humana do IPGO (Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia), afirma que este procedimento é mais procurado por mulheres solteiras que têm mais de 30 anos ou que irão se submeter a tratamentos agressivos, como a quimioterapia.
Óvulos de mulheres com até 25 anos têm mais chances de serem fecundados, de acordo com o especialista, enquanto os de mulheres com mais de 35 anos só têm 50% de chances de serem fecundados. E as possibilidades diminuem a cada ano.
O procedimento é simples: “a paciente recebe por meio de injeção subcutânea um medicamento para estimular o crescimento dos folículos. Após 36 horas é feito um ultrassom intravaginal para a aspiração dos óvulos. Esta segunda parte é realizada sob efeito de sedação”, explica Leão.
Mas ele faz um alerta: “A gravidez após os 35 anos aumenta as chances de aborto espontâneo, além de má-formação genética”.
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